Quem adora História em
Quadrinhos, mas não conhece Álvaro de Moya sinto em dizer que você não sabe o
que é história em quadrinhos. O professor
da USP, jornalista, produtor, ilustrador, escritor, diretor de cinema e
televisão Álvaro de Moya foi um dos responsáveis por mostrar a influência dos
quadrinhos na educação, na cultura e como um meio de comunicação era,
simplesmente, uma das pessoas que mais entendia da linguagem sincrética da arte
sequencial que infelizmente aos 87 anos veia a falecer no dia 14 deste mês
(08/2017).
Demorei
um pouco para fazer está postagem devido às tribulações da minha vida
profissional, mas sinto obrigação de fazer uma singela homenagem ao homem que
me inspirou a escolher a profissão que tanto amo. Um dos primeiros livros que
li sobre quadrinhos foi “A história das Histórias em Quadrinhos” que elucidou
dúvidas sobre o fazer quadrinhos e sua narrativa ao longo dos anos através das
criações de personagens foi uma porta que se abriu. Mais tarde utilizei o mesmo
livro e outros dele para complementar minha dissertação de mestrado.
Álvaro de Moya está intrinsicamente ligado aos quadrinhos, não tem como conhecer um sem saber do outro. Foi um dos organizadores da Primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos (junto com Jayme Cortez, entre outros), em 1951, na cidade de São Paulo, além de ser a primeira exposição de quadrinhos da história dp Brasil, foi ineditismo também para o mundo.
Autor de obras essenciais sobre a arte sequencial, como “Shazam!”, publicada em 1970.
História da História em Quadrinhos (1993)
O Mundo de Walt Disney (1996)
Anos 50 – 50 Anos (2001)
Vapt Vupt (2002)
Histórias em quadrinhos no Brasil (2003)
Gloria in excelsior (2004)
O Tico-Tico 100 Anos - Centenário da Primeira Revista de Quadrinhos do Brasil, organizado por Waldomiro Vergueiro e Roberto Elísio dos Santos (2006).
A Reinvenção dos Quadrinhos (2012)
Os Pioneiros no Estudo de Quadrinhos no Brasil, organizado por Waldomiro Vergueiro, Paulo Ramos e Nobu Chinen (2013)
Sketchbook Custom (2016)
Eisner / Moya – Memórias de Dois Grandes Nomes da Arte Sequencial (2017)
Agora só resta um saudoso Até mais.