Continuando falando do desenvolvimento, na outra postagem explanamos o raciocínio de criar um grupo, agora falaremos sobre a criação das personagens.
Como diriam os Impossíveis: E lá vamos nós!
Peguemos como base, o que foi dito anteriormente.
Todo grupo deve ter um líder, ou alguém que toma conta e consiga dar ordens ao grupo em um campo de ação (batalha). Normalmente, coloca-se uma figura imponente, grandiosa, forte, etc.., para essa função. Funciona? Sim funciona, mas podemos fazer algo inusitado.
Alguém que não tenha essas características, criamos um clima de dúvida, desconforto e o leitor acaba tendo uma interação maior…porque esse é o líder?
A proposta é essa que está ao lado. Gordo, corpulento, não apresenta nenhuma característica de líder.
Nessa linha podemos ter alguns caminhos. Por exemplo: ele realmente não possui atributos de líder, mas por algum motivo foi posto no cargo. Que pode levar ao crescimento, amadurecimento, da personagem durante o decorrer da história. A personagem “cresce”… exatamente igual a nós.
Outro lado por exemplo: pode ser um excelente líder, mas não é muito valorizado por causa de sua aparência, o que nos cria um fator psicológico fortíssimo com relação a relação interpessoal do grupo.
Por aí vai, se fugirmos um pouco do critério padronizado teremos bastante material para a história
O elemento feminino, a coesão do grupo, normalmente temos dois tipos: a sexy e a que não quer (ou sabe) que é sexy.
A sexy tem dois tipos a que sabe que é assim e usa isso, e a sexy que não sabe que é e não entende por que as pessoas (homens) agem diferente com ela, essa quase não aceita sua condição.
Porém, por outro lado podemos fazer algo diferente, por exemplo: o elemento feminino ter uma dose cavalar de bom humor, um rosto mais alegre.
Trabalhar como se fosse um elemento extremamente positivo. Seus dotes não tem importância no decorrer da história;
Nada com o bom humor para sanar problemas.
Temos o elemento força bruta, normalmente há dois tipos básicos, o forte de bom coração, que não usa sua força para tirar proveito e o forte ignorante que causa um grande tumulto.
Porém, podemos por exemplo: criar um personagem que princípio não tenha a aparência de um troglodita.
Que tal colocarmos uma cara de galã, nem todo mundo que é forte é feio.
Em vez de ser triste, calado e tímido for um cara que se sente bem como ele é. Nesse caso ele vai ter uma aparência transparente, deixando a impressão de ser frágil, e ele é exatamente o oposto.
O elemento jovem, normalmente temos dois tipos o rebelde sem causa e o rebelde com causa, tempestuoso e arrogante, normalmente faz muita m…, cacá (crianças lêem meu blog).
Porém, por outro lado podemos ter um jovem que simplesmente seja jovem. Nem pra lá e nem pra cá, alegre, perdido, triste, curioso e assim por diante.
Foi a proposta que fiz, verifiquem ao lado.
Nesse caso optei por um “ar” surfista, muita paz e amor. Ele não tem perna (apesar que… bom vocês vão ver), flutua por aí, igual a jovens sempre com a cabeça a mil, imaginações fortes.
Sempre zen, feliz. Dando a impressão de bom moço, apesar dele ter a aparência mais exótica ficou muito legal, tem um appel, muito forte. Com seus três olhos ele enxerga a vida de uma maneira que nós não entendemos.
Teoricamente o grupo está formado, porém, analisando a história, percebi algo bem interessante.
Se o grupo de E.T. tiras vai ficar na Terra, quem cuida dos fugitivos na nave?
Pensando nisso criei um personagem, cuja a função é interligar essa lacuna. O carcereiro, deve aparecer pouco na historia, mas não podemos desperdiçar oportunidades. Desenvolvi uma personagem melancólica, que gostaria de fazer outra coisa, que tem um potencial enorme que ninguém vê. Consigo assim ter um “gancho” para eventuais histórias paralelas. Posso usa-lo de diversas maneiras.
Criei um elo de ligação Terra/Nave prisão, um ser que consegue ver como as coisas funcionam e vai consertar várias situações e atribui a ele a característica de “fofinho”, nesse caso ele terá duas funções; interligar os personagens e interligar com os leitores, uma figura que todo mundo quer.
Simpático alegre, que se entende com todos, na história ele trará confiança entre humanos e aliens.
Acho que já ficou extenso, mas não poderia deixar de comentar tudo isso, e não gostaria de quebrar o post em várias parte…
é isso aí até a próxima, vamos conversar sobre o processo de acabamento.
Até mais!!!!!!!!!