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Você sabia que, dia 13 de fevereiro, é
o dia de Júpiter, o deus mais importante da mitologia romana? Neste post, vamos
te contar quem era Júpiter, como ele se tornou o senhor do Olimpo, quais eram
seus poderes, seus relacionamentos. Prepare-se para conhecer mais sobre o deus
do céu, do trovão e da justiça, que era o rei dos deuses e o patrono de Roma.
Confira!
Quem
era Júpiter?
Júpiter, também chamado de Jove, era o
deus romano do dia, do céu e do trovão. Ele era o filho de Saturno, o deus do
tempo, e de Ops, a deusa da abundância. Ele tinha cinco irmãos: Juno, sua
esposa e irmã, a deusa do casamento; Ceres, a deusa da agricultura; Vesta, a
deusa do lar; Plutão, o deus do submundo; e Netuno, o deus do mar.
Júpiter era o rei dos deuses e o líder
do panteão romano. Ele era o guardião da lei, da ordem e da justiça. Ele era o
protetor de Roma e do Estado romano. Ele era o pai de muitos deuses e heróis,
como Marte, o deus da guerra; Baco, o deus do vinho; Minerva, a deusa da
sabedoria; Mercúrio, o deus do comércio; Apolo, o deus do sol; Diana, a deusa
da lua; Vulcano, o deus do fogo; e Hércules, o herói semideus.
Júpiter era comumente identificado com
o deus grego Zeus, que tinha características e atributos semelhantes. Ele
também era associado a outros deuses de diferentes culturas, como o egípcio
Amon, o etrusco Tinia, o germânico Thor e o hindu Indra.
Como Júpiter se tornou o senhor do Olimpo?
Júpiter se tornou o senhor do Olimpo
após liderar uma rebelião contra seu pai, Saturno, que devorava seus filhos por
medo de uma profecia que dizia que ele seria destronado por um deles. Júpiter
foi salvo por sua mãe, Ops, que o escondeu em uma caverna na ilha de Creta,
onde ele foi criado por ninfas e sátiros. Quando cresceu, ele libertou seus
irmãos que estavam presos no estômago de Saturno e convocou-os para se juntarem
a ele na luta contra os Titãs, os antigos deuses que eram filhos de Urano, o
céu, e Gaia, a terra.
A guerra entre os deuses olímpicos e os
Titãs durou dez anos e ficou conhecida como Titanomaquia. Júpiter contou com a
ajuda dos ciclopes, os gigantes de um olho só, que lhe deram o raio, sua arma
mais poderosa, capaz de lançar trovões e relâmpagos. Ele também contou com a
ajuda dos hecatônquiros, os gigantes de cem braços, que lançavam pedras
gigantescas contra os Titãs. Júpiter derrotou Saturno e seus aliados e os
aprisionou no Tártaro, a parte mais profunda do submundo. Ele então dividiu o
mundo com seus irmãos: ele ficou com o céu, Netuno ficou com o mar e Plutão
ficou com o submundo. Ele também estabeleceu sua morada no monte Olimpo, a
montanha mais alta da Grécia, onde ele reinava sobre os deuses e os homens.
Quais
eram os poderes de Júpiter?
Júpiter era o deus mais poderoso da
mitologia romana. Ele tinha o domínio sobre o céu e o clima, podendo controlar
as nuvens, os ventos, as chuvas, as tempestades e os raios. Ele também tinha o
poder de conceder vitória, prosperidade, fertilidade e justiça. Ele era o
responsável por manter a ordem cósmica e a harmonia entre os deuses e os
homens. Ele era o juiz supremo, que punia os culpados e recompensava os
inocentes. Ele era o pai dos deuses, que gerava muitos filhos com suas diversas
amantes, tanto divinas quanto mortais.
Júpiter usava o raio como sua principal
arma, que ele lançava com sua mão direita. Ele também usava a égide, um escudo
feito com a pele da cabra Amalteia, que o amamentou quando bebê. Ele também
usava uma coroa de louros, um símbolo de vitória, e um cetro, um símbolo de
autoridade. Ele era acompanhado por uma águia, sua ave sagrada, que carregava
seus raios. Ele também era associado ao touro, ao carvalho e à flor de lótus.
Quais eram os relacionamentos de Júpiter?
Júpiter era casado com Juno, sua irmã e
rainha dos deuses. Ela era a deusa do casamento, da maternidade e da
fidelidade. Ela era ciumenta e vingativa, pois sofria com as constantes
traições de Júpiter, que tinha muitas amantes e filhos fora do casamento. Ela
costumava perseguir e castigar as rivais e os bastardos de Júpiter, como a
princesa Europa, a ninfa Io, a mortal Sêmele e o herói Hércules.
Júpiter tinha muitos filhos com suas
diversas parceiras, tanto deusas quanto mortais. Alguns de seus filhos mais
famosos são:
- Marte, o deus da guerra, fruto de seu relacionamento com Juno. Ele
era o pai de Rômulo e Remo, os fundadores de Roma.
- Baco, o deus do vinho, fruto de seu relacionamento com Sêmele, uma
princesa tebana. Ele foi salvo por Júpiter do ventre de sua mãe, que
morreu ao ver a verdadeira forma de Júpiter. Ele foi costurado na coxa de
Júpiter e nasceu de lá.
- Minerva, a deusa da sabedoria, fruto de seu relacionamento consigo
mesmo. Ela nasceu da cabeça de Júpiter, que a engoliu quando soube que sua
esposa Métis, a deusa da astúcia, estava grávida. Ele temia que o filho
fosse mais poderoso do que ele, como previa uma profecia.
- Mercúrio, o deus do comércio, fruto de seu relacionamento com Maia,
uma ninfa filha de Atlas. Ele era o mensageiro dos deuses e o guia das
almas dos mortos.
- Apolo, o deus do sol, fruto de seu relacionamento com Leto, uma
titânide filha de Ceos. Ele era o deus da música, da poesia, da profecia,
da medicina e da beleza.
- Diana, a deusa da lua, fruto de seu relacionamento com Leto, uma
titânide filha de Ceos. Ela era a deusa da caça, da natureza, da castidade
e dos animais.
- Vulcano, o deus do fogo, fruto de seu relacionamento com Juno. Ele
era o deus da metalurgia, da forja, dos vulcões e dos artesãos.
- Hércules, o herói semideus, fruto de seu relacionamento com Alcmena,
uma princesa tebana. Ele era o mais forte e famoso dos heróis, que
realizou os doze trabalhos para se redimir de ter matado sua família.
Curiosidades
- Raios Forjados e Sabedoria
Divina: Júpiter não era apenas o senhor dos trovões; seus raios eram
forjados pelos habilidosos ciclopes, e sua sabedoria provinha da deusa Minerva,
resultando em uma simbiose única de poder e intelecto. A lenda dos ciclopes
forjando os raios, impulsionada pela astúcia divina de Minerva, acrescenta
camadas de complexidade à divindade de Júpiter, ressaltando sua conexão com outras
esferas celestiais.
- Casamentos e Descendência:
Apesar de ser casado com Juno, Júpiter teve muitas amantes divinas e mortais,
resultando em uma descendência variada. Entre seus filhos notáveis, Marte, o
deus da guerra, e Baco, o deus do vinho, destacam-se como herdeiros de suas
influências divinas. Essas relações mitológicas oferecem uma visão fascinante
das dinâmicas divinas e suas ramificações na mitologia romana.
- Templos e Festivais: Os
templos dedicados a Júpiter, como o majestoso Templo de Júpiter Capitolino em
Roma, eram centros de devoção e celebração. Festivais anuais, como as
festividades de Júpiter Optimus Maximus, reuniam o povo romano em homenagem ao
seu deus supremo. Estes eventos eram mais que celebrações religiosas; eram
manifestações da identidade romana, consolidando a interdependência entre o
divino e o cotidiano.
Ao desbravar os mitos que cercam
Júpiter, não apenas testemunhamos a majestade de um deus, mas também
compreendemos como sua influência permeou todos os aspectos da vida romana
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