terça-feira, 28 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Planeta 51 (parte II)

Esse é oprimeiro trailer (dublado), dá pra esperar algo bem interessante. Detalhe, prestem atenção no cachorro dos aliens....

bom divertimento

terça-feira, 14 de julho de 2009

Planeta 51

Iniciando (como prometido, e só agora cumprido), posts sobre cinema, quadrinhos, animação entre outros…

Vamos começar com uma animação da New Line…PLANETA 51.

Eu particularmente achei bem interessante os trailers (já tem dois), uma idéia muito interessante. Nós (seres humanos), sempre tivemos um certo receio no que se refere a uma invasão alienígena, esse é o enredo do filme, mas o mais interessante é que agora é o ponto de vistas dos “aliens” e nós passamos a ser os alienígenas, e toda a nossa fobia agora são deles. Abaixo cenas do filme:

Painel cenas Podemos notar a qualidade gráfica…está ficando difícil “achar” uma produtora de destaque, o que é muito bom…mas voltemos ao filme. A sinopse é mais ou menos essa:

O Capitão Charles “Chuck” Baker, que pousou no planeta achando que fosse o primeiro ser a colocar os pés por lá. Para sua surpresa, ele percebe que este planeta é habitado por
estranhos seres verdes e felizes, vivendo em um mundo inocente que lembra os anos 1950 (aqui da Terra).

O único receio daquele povo é ter seu planeta invadido por alienígenas como… Chuck!
Com a ajuda de seu robô companheiro “Rover” e seu novo amigo Lem, Chuck precisa correr para achar um caminho de volta, para escapar de lá, ou então se tornará uma peça permanente
do Alien Invaders Space Museum, no Planeta 51.

fonte:

www.portaldasnoticias.com

Como dubladores temos:

Dwayne Johnson (Escorpião Rei), Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e… Larry), Gary Oldman (Harry Potter e a Ordem da Fênix) e John Cleese (O Dia em que a Terra Parou),

O texto é de Joe Stillman, que foi co-roteirista de Shrek e Shrek 2.

Animação dirigida por Jorge Blanc.

Só a data de lançamento ainda está duvidosa… resumindo fica entre dia 20 e 27 de novembro de 2009

fonte:

www.pipocacombo.virgula.uol.com.br

Abaixo os posteres do filme.

dois posteres

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Como fazer uma "defesa" de Mascote

Defesa Mascote IASDC*

Muitos estavam me perguntando como seria a “defesa” de proposta para um mascote para empresas. Lembrando que no Brasil, como em outras áreas, os empresários não conseguem visualizar o potencial estratégico de adotar um mascote para sua empresa.
Bom aproveitei para expor a defesa do mascote do Instituto de Artes.

Objetivo
Criação de uma mascote para o *Instituto & Studio de Artes Darci Campioti, para uso em sua identidade visual. A aplicação do mascote terá uso mais restrito, atuando em alguns impressos.
O mascote deve conter um ”appeal” e uma pregnância acentuada.
Itens da elaboração:
1º - Estilo
2º - Personagem
3º - Porque do personagem
4º - Cor do personagem
5º - Nome personagem e por que
6º - Logo nome personagem
7º - Cor logo personagem

1º - Estilo
Dentre os estilos classificamos os três de maior influência:
• Realista
• Caricato
• Mangá

A escolha foi por comparação e mercadológica, assim analisamos:

Realista – Trazer a tona um mascote que mantivesse suas características reais, poderia implicar na falta do “appeal” ou o seu uso fica mais restrito, principalmente no uso de personagens animais e colocaria em risco o uso de personagens “fantásticos”, apesar de não afetar pregnância. O uso de personagens humanos, poderia limitar seu uso na identidade visual do Instituto, apesar do uso de personagens humanos em um “traço” mais realista dificilmente são usados.
Mangá – O personagem criado nesse estilo tem uma aceitação boa, apesar de o público maior ser o feminino de 10 a 20 anos. Por outro lado há uma resistência por parte de alguns pais e igrejas concernentes ao mangá, fundadas ou infundadas, essa resistência afeta o uso do mangá, já que o público do Instituto tem em sua maioria, adolescentes, tendo seus cursos pagos pelos pais. Então descartamos esse estilo.
Caricato – Nossa opção está alicerçada, no uso desse traço, visto que a grande maioria de mascotes se encontre nesse estilo. A dúvida séria em qual categoria iria apoiar a criação do mascote, visto que o estilo caricato tem uma gama enorme de variação,(traço franco-belga, realista estilizado, retro, traço Disney, new retro, infantil, etc..) e dentro dessas variações existem ainda subdivisões.
Avaliamos que o traço infantil seria o mais apropriado, tendo em vista o uso de linhas curvas para maior identificação com o público aumentando seu “appeal” e pregnância.
Desse modo, conseguiremos também atingir os pais , adolescentes e as crianças.

2º - Personagem
Definido o estilo de desenho, agora teríamos que identificar o personagem apropriado para o Instituto. Teríamos como opção: Animal, mineral, vegetal, humano, fantástico e abstrato.
Descartamos de imediato o mineral pela dificuldade de um “appeal” e de pregnância, como poderia sugerir outra informação, em seguida, foi o vegetal pois poderia remeter, fácil, para outro segmento. O abstrato não teria um entendimento imediato e até na criação e suas facetas seria difícil de controlar.
O “fantástico”, provavelmente não teria as informações necessárias para uma leitura rápida e poderia demonstrar que o Instituto teria somente uma linha de trabalho, afetando assim o efeito do mascote.
Ficamos com duas categorias animal e humano. Para esse último decidimos que seriam crianças ou adolescentes, mas são usados em geral para escolas de inglês. Optamos então para o animal.
Agora deveríamos identificar qual animal. Gostaríamos de um animal que não fosse muito utilizado, depois de algumas pesquisas, chegamos à conclusão que usaríamos o Camaleão.

3º - Porque do Personagem
O camaleão tem muito haver com os objetivos do Instituto.
Uma dessas características é sua capacidade de adaptação, vemos que o Instituto também possui essa característica, já que seus professores, são atuantes na área de desenho, sempre observam e se adaptam com os estilos novos e tendências para que seus alunos possam ter um curso sempre atualizado. Se adaptar para as necessidades dos alunos para que possam absorver o máximo dos cursos.
Outra característica desse animal, é sua capacidade ocular, que gira em seu eixo 360º . O que se iguala ao Instituto pois sempre está presente e de “olho” no mercado, que por vezes, indica grandes oportunidades aos alunos, como também o que acontece no mundo dentro da área de artes e principalmente de história em quadrinhos. Dentro do campo da visão, o camaleão, quando vai pegar sua presa, fixa um olho nela e o outro gira para ver se não corre risco,comparativamente, o aluno é o foco principal, o seu aprendizado é nossa meta e objetivo, por isso um olho focado sempre no aluno e o outro observando, incansavelmente a busca de novos recursos e oportunidades.
Temos também o lado folclórico:
Na simbologia de algumas tribos africanas, o camaleão é um animal sagrado, ele é visto como o criador dos primeiros homens. Nunca é morto, e quando é encontrado no caminho, tiram-no com precaução, com medo de maldições.
Na Amazônia, encontrar um camaleão indica bons fluídos: estes animais indicam boa sorte, e matá-los traz mal agouro.
Recentemente pesquisas falam ainda mais sobre nosso mascote:
Camaleões desenvolveram a habilidade de mudar de cor para tornarem-se mais visíveis, e não, como se acredita popularmente, para esconder-se mimetizando-se à paisagem ao redor, sugere um estudo de cientistas australianos e sul-africanos. O réptil muda de cor por uma variedade de finalidades: comunicação, camuflagem e controle de temperatura. Entretanto, a razão primordial por que eles desenvolveram esta habilidade permanecia desconhecida. Escrevendo na revista científica PLoS Biology, cientistas dizem que o motivo era transmitir mensagens a outros camaleões. "(Nossa pesquisa) sugere que os camaleões desenvolveram esta mudança de cores para transmitir mensagens, repelir rivais ou atrair parceiros, e não para mimetizar-se a uma maior variedade de ambientes", disse o co-autor do estudo, Devi Stuart-Fox, da Universidade de Melbourne.
Habilidade de mudar de cores dramaticamente evoluiu como estratégia de facilitar a comunicação e a socialização, e não a camuflagem.

Fonte: BBC Brasil
Dentro desses contextos acreditamos que o camaleão é o personagem mais representativo e significativo.


4º- Cor do personagem
As cores usadas no personagem, são as cores que representam o Instituto em sua identidade visual, que são:
Vermelho, azul e branco, acrescentou-se o verde.
Nas áreas de brilho menos intensas, acrescentamos o alaranjado.
Assim produzimos um conjunto de cores que desencadeiam emulações positivas que são agradáveis e estimulantes. As cores foram utilizadas da seguinte forma:

No tronco e parte frontal e nos braços e mãos da personagem foram utilizada as cores vermelho e alaranjado (área de brilho)
Vermelho - sugere motivação, atividade e vontade. Ele atrai vida nova e pontos de partida inéditos. O vermelho está associado ao calor e à excitação, com a iniciativa e a disposição para agir, com o espírito de pioneirismo que nos eleva. Persistência, força física, estímulo e poder são seus traços típicos. Afetuosidade e perdão são duas belas qualidades dessa cor, assim como a prosperidade e a gratidão. E a paixão que nos motiva.
Cor quente, com natureza extrovertida. Essa cor estimula a vitalidade e energia em todo o organismo vivo e, quando houver indolência, estimula a atividade. O vermelho traz vigor às funções físicas e atenua a inércia, a melancolia, a tristeza, a depressão e a letargia. Essa cor transfere a energia necessária à reconstrução e à fortificação do corpo.
Alaranjado - assim como o vermelho, a cor alaranjada é expansiva e afirmativa; contudo é mais construtiva. O alaranjado reflete entusiasmo com vivacidade impulsiva e natural. Essa cor traz a boa saúde, vitalidade, criatividade e alegria, assim como confiança, coragem, animação, espontaneidade e atitude positiva frente à vida. Comunicação, movimento e iniciativa geralmente são elementos dessa cor.

Na parte posterior da cabeça e nos pés
Azul - é uma cor terapêutica, que relaxa, acalma e esfria. Pode ser associado à lealdade, integridade, respeito, responsabilidade e autoridade. O azul-escuro e profundo é uma cor que remete a integridade e honestidade.
Nos olhos
Verde - reflete participação, adaptabilidade, generosidade e cooperação. Essa cor atenua as emoções, facilita o raciocínio correto e amplia a consciência e compreensão. Ela é a imagem da segurança e da proteção. E simboliza esperança, perseverança, calma, vigor e juventude.
Branco - remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma. Contém todas as cores, é purificador e transformador. Representa o amor divino, estimula humildade e imaginação criativa, sensação de limpeza e claridade.

Observação importante 1– apesar de todo o estudo sobre estilo, personagem e cor, o mais importante é que o mascote terá uma personalidade, com todos os problemas, alegrias e tristezas. A parte psicológica é tão ou mais importante que a visual.
Observação importante 2 - criamos um impacto visual no tronco do personagem, onde o olho se retém por alguns segundos, pois cria uma confusão visual fazendo os olhos percorem o desenho. Esse impacto visual é causado, pois o tronco tem a aprência de roupa mas está pintado com o tom de pele (vermelho), assim a pessoa investiga novamente todo o desenho fazendo que a leitura seja repedida, forçando uma memorização. Como também provocar discussões a respeito desse assunto.

5º - Nome personagem
A escolha do nome teria que refletir a imagem do mascote e ao mesmo tempo ser de fácil entendimento, mas a idéia, dessa informação seria subjetiva.
Escolhemos o nome de Lorenzo, normalmente o nome se escreve Lourenço, mas ao pronunciar há um declínio na última sílaba, alteramos para “zo”, para manter o mesmo ritmo fonético.
Significado: Forma espanhola de Laurêncio. (latim) O coroado de louros.
Verbete: louros
S. m. pl. Fig.
1. Glórias, triunfos, lauréis: os louros da vitória. [Var.: loiros.]
Esse nome representa Instituto, reafirmando seus triunfos.

6º - Logo nome personagem
Por ser uma criação de uma mascote com uma finalidade única que seria a representação gráfica do Instituto e por esse ter métodos diferenciados e únicos, optamos por desenvolver a própria fonte a ser utilizada.
O logo remeterá aos moldes da era de ouro dos quadrinhos (década de 60 até 70), para uma assimilação com os pais, e uma leitura simples e elegante, direta e objetiva, com um grande “appeal” e pregnância.
Caso tenha a necessidade de inserir um texto de apoio, como exemplo: “Turma do...”, indicaríamos uma fonte cursiva e colocada entre as letras “L” e “O”.

7º - Cor logo personagem
A cores no círculo cromático foram às análogas entre amarelo-verde e vermelho, fazendo uma policromia, justaposta de maneira deliberada para que seus elementos individuais quando visto no todo dêem a sensação de um degradê.
Das cores:

Verde - natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, boa sorte, esperança.
Amarelo - velocidade, concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo.
Alaranjado - energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo.
Vermelho - paixão, força, energia, amor, liderança, alegria.

Espero que tenha ajudado a entenderem como fazer a defesa de um mascote, mas vale lembrar que tudo aqui apresentado demandou tempo e pesquisa um briefing bem elaborado. O visual do personagem foi a parte mais trabalhosa, acredito que todo o trabalho tenha atingido o objetivo.
Até mais…daquele que anda de dia e que a força estejam com vocês, e lembrem-se: Quem vigia os vigilantes?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

TOY ART (parte I)

imagens de alguns "Toy Art" que projetei

Algum tempinho atrás (mais de 10 anos) comecei a esculpir em madeira, mas como morava em São Paulo, era muito difícil a matéria prima (no caso madeira...), e fui me desmotivando apesar de alguns trabalhos saírem bonitos.
Parei de vez, mas sempre gostei de fazer objetos nas três dimensões...tentei biscuit, não me adaptei bem. Algum tempo mudei para Campinas, e tive contato com Toy Art (faz quatro anos), e me identifiquei muito, mas como bom artista fiz minhas próprias adaptações...vamos entender melhor, o que é Toy Art?

Sorriso" - fibra de vidro com acabamento em EVA

Toy art, designer toys, urban vinyl, etc, são vários termos que definem o conceito de "brinquedo de arte". É um brinquedo feito para não brincar, dirigido para pessoas com idade acima de 14 anos - especialmente adultos - e com o intuito de colecionismo e/ou decoração. O toy art é, em síntese, uma "tela" em 3 dimensões para artistas e designers expressarem sua arte.
Fonte: Wikipédia

Em 1998, um desconhecido artista de Hong Kong, Michael Lau, levou para uma amostra de brinquedos alguns GI Joe (o nosso conhecido Falcon) remodelados e customizados, com roupagem hip-hop, logos, correntes e jeans. Fizeram o maior sucesso, pois eram diferentes de tudo que se havia visto. Essa criatividade estimulou a imaginação de muitos artistas e pessoas normais. Lau fez 101 figuras customizadas assim. Hoje ela valem como verdadeiras jóias.

Michael Lau ganhou status de mito, e é citado sempre que se fala nas origens do movimento, ao lado de James Jarvis, Eric So, Bounty Hunter, Brothersfree, Jason Siu, Tim Tsui, Jakuan, Furi Furi e outros. O Big Bang de 1998 reverberou no mundo todo. Qualquer material pode ser utilizado para se fazer um toy art. Os nacionais são geralmente de tecido ou plush, por serem de fácil manufatura e acesso. Já os importados costumam ser de vinil ou materiais plásticos, de processos bem mais caros e industriais. Existem também de madeira, metal, resina e até papel.
Fonte: Wikipédia


Um pouco de história é sempre bem vindo, voltando ao meu caso, como tenho formação em designer e adoro histórias em quadrinhos (inclusive dou aulas)...comecei a fazer meus “Toy´s” com isopor e fibra de vidro e tenho usado vários tipos de acabamento.

O meu bom e fíel companheiro de longos anos "O Bico de Pena"

Toy Art tem a temática de um brinquedo é geralmente infantil, baseada em bichinhos, personagens famosos, de desenhos animados ou super-heróis. Os temas de um toy art podem ser meigos, violentos, subversivos, políticos, cômicos, criativos ou de linguagem urbana, underground, satírica, etc.

Esse"toy" é uma mistura de animais do fundo do mar - e serve de abajur

A linha que sigo é baseada nos desenhos animados e tento dar alguma função na peça (fiz um cachorro de uma perna, e a intenção era de colocar docinhos para festa infantil ou coisa parecida, outro foi “O SAPO” que serve como cadeira para crianças de no máximo 20 kg, fiz o Sr. Polvo que também é um abajur), fora o designer.. O meu primeiro Toy Art é o Deeubee, um “toy” costumizável, deixei ele em cinza para se ter uma noção exata de seu tamanho, minha meta daqui para frente é transformar um personagem ou desenho 2D (no papel) e transformar em uma escultura.

Primeiro Toy Art - Deeubee - ele é costumizável

Um “toy” quando tem algum membro articulável, serve apenas para mudar a pose na exibição. Mas estou planejando um “toy” com articulações, na verdade, no projeto ele terá mais de 50 pontos de articulação, isso se tudo der certo.

Projeto de "toy" articulado

Mas o mundo dos Toy Art é um pouco mais complexo do que possamos imaginar...não sei se aqui no nosso bom e velho Brasil, tem todo esse mercado ou se está chegando ou tem previsão de chegar. Como toda manifestação artística, alguns termos tambem surgem, segue:

Baseado nas quatro expressões básicas de Histórias em Quadrinhos

DIY
Do It Yourself, ou "faça você mesmo". São toys customizáveis, geralmente brancos, sem desenho algum. São vendidos para quem quiser fazer a arte do seu jeito, criando um design exclusivo. Usa-se tintas, canetas especiais, tecidos, acessórios, etc.
Customs
Customs (ou customizações) são toys modificados por artistas para se obter um design único, aproveitando a produção e formato do mesmo. É o caso dos GI-Joes citados, ou mesmo os DIY preparados para esse fim. Vários artistas vivem exclusivamente de customizações, vendendo ou leiloando suas criações.
Séries
Uma série é uma linha de variações gráficas sobre um mesmo modelo de toy. Também podem ser vários toys de formas diferentes sobre um mesmo tema, ou variações de formas e/ou desenhos de um só artista. Uma série típica possui cerca de 10 a 15 toys, variações de ratio e toys secretos.
Blind Box
São toys que vêm em pequenas caixas lacradas, e quem compra não sabe o que tem dentro. A desvantagem: você pode comprar dois boxes e tirar o mesmo toy. A vantagem: se você der sorte, pode tirar um item raro, que pode valer no mercado centenas de dólares. Uma característica interessante: Para evitar ao máximo que espertinhos abram as caixas e vejam o que há dentro antes de vender, algumas empresas colocam seus toys em embalagens metálicas, que não revelam o conteúdo - nem em Raio-X.
Open Box
É uma blind box aberta. O comprador, nesse caso, já sabe o que tem dentro. Isso é bom pra quem não pode ou não quer comprar várias unidades fechadas pra tirar o toy que lhe agrada. Ou precisa apenas completar sua coleção mais facilmente. Porém o preço do toy varia conforme sua ratio, o que não acontece com a blind box, onde o preço é fixo.
Ratio
Nas Blind Boxes, é a proporção em que você pode encontrar o toy. Por exemplo, se um toy tiver ratio de 2/25, você poderá encontrar dois iguais num lote de 25 boxes. Os mais raros são os 1/100, 1/400, por exemplo. Porém, existem casos em que mesmo sendo comuns, alguns toys se tornam raros, por serem mais procurados ou desejáveis. Chases
Nas Blind Boxes (ou qualquer linha de toys), normalmente existem os chases, que são unidades secretas de uma série. Seu ratio é indeterminado (??/??) e geralmente a figura não vem impressa na embalagem e não é divulgada logo de início. Também chamados de mystery figures. Porém, um chase não é necessariamente raro. A presença de um chase incentiva o colecionismo e o valor do toy/série.

Espero que tenham gostado dos meus “toy” particularmente, eu gostei mas o prazer maior é na própria confecção das peças...todos que fiz tiveram um planejamento antes. Acho que isso tambem é um diferencial.
Tive alguns problemas com as imagens...mais tarde vou conserta...desculpas
Aguardem, postarei mais coisas sobre Toy Art e principalmente a evolução do artículado que estou desenvolvento.

Até mais e que a Força esteja com você...e lembre-se quem vigia os vigilantes...
daquele que anda de dia

Tiras Jack & Melvin


25/26

domingo, 19 de abril de 2009

Capitão AZA (parte II)

WILSON VIANA
(Ator)1928-2003
Wilson Viana nasceu no dia 27 de Fevereiro de 1928, no Rio de Janeiro Estudou direito e tornou-se delegado de polícia. Mas sentiu vocação para a arte de interpretar e foi escolhido para representar o Capitão Aza. Esse personagem foi criado em Setembro de 1966, durante a ditadura militar. Era uma homenagem a um falecido herói da FAB, chamado Capitão Azambuja. Usava uniforme aeronáutico e um famoso capacete de piloto com um A -de Azambuja. Foi criado para vencer um programa concorrente da TV Globo. Foi ao ar pela TV Tupi do Rio de Janeiro por 11 anos consecutivos e fazia a alegria da criançada da época. Somente dava bons conselhos, do tipo: estude bastante, respeite seus pais, faça amigos. Jamais o capitão teve cor política, e isso agradava aos pais. Havia participação das crianças no programa e as melhores ganhavam de prêmio cadernetas de poupança. Wilson Viana levava muito a sério o seu papel, tanto que visitava uma média de 100 escolas por ano. Também conduzia as crianças aos parques,e em datas festivas apresentava-se até em desfiles . Era um verdadeiro herói infantil. Mas na televisão apresentava intercaladamente desenhos infantis. Formou o Clube do Capitão Aza. Verdadeiro sucesso nacional. Wilson Fraga, porém, era um ator e apareceu em nada menos que 63 filmes. Ele teve enfarte. Sobreviveu. Mas teve mais dois. No terceiro, quando estava em viagem de recreio com sua esposa, filho e nora, Wilson Viana não resistiu. Ele faleceu em 3 de maio de 2003. Estava com 75 anos. E deixou muita saudade.

Precisamos divulgar mais esses "heróis" nacionais, que são o que são por amor e não por ganância...que são bonzinhos só quando a "luizinha vermelha tá acesa".
Busquei essas informações no site abaixo, vale a pena conferir outras biografias.
http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_4685.html

terça-feira, 14 de abril de 2009

Tiras Jack & Melvin


baseado em fatos reais (não posso falar que é minha mãe para não dar encrenca)
19/20

quinta-feira, 26 de março de 2009

Vamos aprender com o CAPITÃO AZA (parte I)

A data de estréia era 3 de julho de 1967, na TV Tupi, o que seria um dos programas infantis de maior audiência... O Capitão AZA, com abertura: “Alô, alô, Sumaré, alô Intel Sat, atenção turbina número 1, atenção turbina número 2, atenção meus cadetes, atenção crianças de todo o Brasil, alô Iapoque, alô Chuí, atenção Guanabara, aqui fala o Capitão Aza, comandante chefe das Forças Armadas infantis do Brasil... .” “Comandando uma astronave rasgando o céu,vou pisando em estrelas, constelação deixa longe o mundo aflito e a bomba H. Corpo livre no infinito eu vou na estrada do sol...” O ator Wilson Viana, põe seu capacete alado, veste seu macacão de aviador, entra no seu avião de combate, e surge o “Capitão Aza”. O perfil do ídolo da garotada, um herói sem poderes que antes de tudo teria que ser um companheiro e amigo que ajudasse na formação moral das crianças (exatamente, houve época em que os produtores de programas infantis tinham a preocupação de passar alguns “valores”, ajudando na formação do caráter e cidadania... hoje os únicos “valores”, que eles se preocupam em passar, são o dos patrocinadores). O Capitão Aza foi responsável pelo lançamento de grandes séries como: os desenhos dos personagens da Marvel (Thor, Homem de Ferro, Namor, Homem Aranha e o Incrível Hulk), desenhos inesquecíveis, Speed Racer (melhor que o filme e 550 vezes melhor que essa versão de 2009), Fantomas, Brasinhas do Espaço, Ultra-Seven (na minha humilde opinião o melhor dosUltras”), Robô Gigante, entre muitos outros.

Os produtores do programa (Paulo Pontes e Vianinha) foram procura o Ministério da Aeronáutica, para obter dados para criação do personagem (nesse momento ainda não se tinha o nome a ser usado, se baseavam no Capitão Canguru da CBS americana e no Capitão Furacão, nacional, baseado num “velho lobo do mar” obviamente relacionado com a marinha). Foram recebidos pelo chefe de relações públicas, Coronel Fisher, do Centro de Relações Públicas da Aeronáutica (Cerapa). Após uma conversa com os produtores, disse: “Gostaria muito de ajudar a TV Tupi, a fazer um programa dedicado à aviação”. O Coronel Fisher, forneceu muitos dados sobre heróis da FAB. Quando descobriram o Capitão aviador Adalberto Azambuja, evitava que vários companheiros, durante a Segunda Guerra, fossem abatidos, mesmo estando na mira do inimigo, fazendo manobras arriscadas para causar distração, infelizmente ele fora abatido. A idéia imediata foi fazer o Clube do Capitão Azambuja, momentos depois, Clube do Capitão AZA, abreviação de Azambuja, pensando os produtores, que todo mundo sabia que “asa” era um substantivo comum e não um nome próprio, e muito menos se escreve com “z”.(como poucos conheciam a verdadeira história do Capitão Azambuja, como se brasileiro lembra-se de alguma, começaram a surgir críticas de escolas, professores, pais e alunos mandavam carta ou telefonavam, preocupados com o “z” do AZA, a pergunta que não queria se calar: Aza não é com “s”?...fico aqui imaginando hoje em dia,2009, como nossos jovens escrevem nos Orkut´s da vida, as letras de nossas músicas que tudo podem, enfim nunca observei movimento para corrigir ou... bom mas isso é outra história...ou estória...). Com todos querendo a resposta, constantemente no programa o Capitão AZA, explicava de onde vinha o nome, que era a abreviação de Azambuja um herói de guerra, que morreu em defesa do nosso país. O Capitão AZA, contava com ajuda de um companheiro índio, depois foi substituído por uma garotinha de 6 anos, Martinha...que fez um estrondoso sucesso pela sua simpatia e profissionalismo. Na época o Presidente do Brasil, Presidente Médici proferiu a seguinte frase: “Capitão AZA, a sua responsabilidade é tão grande quanto a minha, conduza bem estas crianças”. Pode-se notar o sucesso e responsabilidade do Capitão AZA, mas o apoio da FAB foi decisivo, o programa recebia consultoria técnica, e todo tipo de ajuda (menos financeira), uniformes, aviões, helicópteros e etc. Vale à pena lembrar que a aeronáutica tinha um pé atrás pois certa vez, ajudou um programa que se chamava, Comandante Zero, que ficou 3 meses no ar, o que desgastou a imagem da aeronáutica, eles então pediram aos produtores do Capitão AZA que ficassem pelo menos 6 meses no ar...foi prontamente atendido o programa ficou 11 anos. O Capitão AZA ajudava as Forças Armadas a divulgar projetos e atividades para crianças, visitava escolas, orfanatos, instituições de caridades, e outros lugares, e onde ia, eram acompanhados de um ex-combatente, da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e de um policial militar. Eles representavam o civismo e aconselhava as crianças a respeitarem e a confiar nas autoridades. A contribuição para as Histórias em Quadrinhos, do Capitão AZA, acabou sendo indireta mas de grande importância para nós leitores e amantes da nona arte, graças aos desenhos animados da Marvel (anos 60) que fizeram grande sucesso, mas grande mesmo. Que chamou a atenção da Editora Bloch, que na época tinha como seu diretor, Moyses Weltman, conseguindo junto a Trasword Feature Syndicate, autorização para publicar no Brasil, as histórias da Marvel comics. Esse projeto levou a editora a publicar 15 títulos por mês, ou seja, cada personagem tinha sua própria revista, pela primeira vez. Os títulos eram: O Incrível Hulk, Capitão América, Namor, Tocha Humana (original), Homem Aranha, Homem de Ferro, O Demolidor, Os Vingadores, Os Defensores, Thor, Kazar, Mestre do Kung Fu, Motoqueiro Fantasma e Punho de Ferro (alguns na época chamavam de Punho de Aço).

Infelizmente o Capitão AZA acabou, junto com a falência de emissora Tupi. Conheça a programação do Capitão AZA: Túnel do Tempo, Abbott e Costello, Mr. Maggoo, Rin Tin Tin, Bat Masterson, Robô Gigante, I Love Lucy, Capitão Furacão, Perdidos no Espaço, O Homem de Seis Milhões de Dólares, Nacional Kid, Betty Boop, Thunderbirds, Super Dínamo, A Turma do Lambe Lambe, Clube do Mickey, Vila Sésamo, Shazan, Xerife & Cia., A Família Addans e Batman.

Essa homenagem que presto, humildemente, ao Capitão AZA foi possível, por que a mais de 10 ou 12 anos atrás ganhei de presente um livro, de uma diretora da escola de desenho que trabalhava, que se chama Baú da Ficção – nos tempos do Capitão AZA, de André Monteiro da editora Retrô. Como de lá pra cá, já mudei mais de 5 vezes inclusive de cidade, esse velho tesouro estava enterrado nas minhas coisas de desenho, como tenho caixas e caixas de livros didáticos e centenas de centenas de revista...um dia recebi um ultimato de organizar (na medida do possível) todo esse material... Em uma dessas caixas ao pegá-la eis que caí aos meus pés, esse fantástico livro, de imediato comecei a folheá-lo e minha mente volto há tempos ...então resoluto quis compartilhar desse material maravilhoso, comecei uma pesquisa, algumas perguntas para “velhos” amigos... E o material é esse. Espero que gostem e que de alguma maneira tenha resgatado a memória do Capitão AZA, e que mesmo não conhecendo André Monteiro agradeço pelo livro que fez, me ajudou muito. Dedico essa homenagem ao Capitão AZA a dois grandes desenhistas e amigos que me ajudaram muito em minha vida profissional: Fábio Vicente Baptista de Morais e Gilberto Assis (Giba), também pela amizade e incentivo pelas horas de reuniões para melhorar o curso de quadrinhos da escola em que trabalhávamos. Pretendo ainda falar um pouco sobre cada atração da programação do Capitão AZA.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Nova Linha de HQ da DC - E conheçam Mike Kunkel

A DC comics está lançando uma nova linha de revista para um público mais infantil...fantástica a iniciativa.

Tiny Titans, é uma leitura agradável que atende todo tipo de público os desenhos são bem agradáveis de ver e um colorido nada cansativo, envolto num clima de festa infantil. É a turma Titã em mini, miniatura.
Super Friends, será baseada nos bonecos feitos pela Matel, o interessante é que cada edição é de um desenhista novo, (não sei se mudará o roteirista), as histórias serão ecologicamente corretas, com atos de cidadania, e não envolvera violência. (infelizmente não tenho imagem).
Mas o que mais gostei foi, Billy Batson and the Magic of Shazam. De Mike Kunkel, será uma revista com um clima infantil, inocente e mágico, lógico com o vilão...Adão Negro em cena...o mais interessante é o traço de Kunkel.

Fonte: Newsarama

Kunkel é o vencedor de dois prêmios Eisner pelo seu trabalho na série, "Herobear e o Garoto”, ele também é designer, animador (não é de torcida), faz história em quadrinhos, livro infantil, criador, escritor, diretor...
Pelo que pude entender a história é de um menino que herda do seu falecido avô uma caixa cheia de “cacarecos” (seu avô sabe do que eu estou falando) tem um relógio mágico e um boneco de um urso.
Notem as letras em Negrito (bold)...menino urso de pelúcia...lembra alguma coisa? Estou me referindo à criação máxima de Bill Watterson... Calvin e Haroldo...Não estou querendo de forma alguma menosprezar ou dizer que um é cópia de outro, mas sim que às vezes, mesmo usando a mesma “fórmula” se tem resultados tão diferentes e surpreendentes...Às vezes meus alunos comentam que está cada vez mais difícil criar poder para heróis ou até histórias, concordo mas às vezes precisamos mudar o modo de como vemos as coisas, explorar, brechas, usar de maneira diferente, mas pra isso temos que estar atentos, ter muita leitura, não só de quadrinhos mas livros, prosas, poemas, analisar e tentar transmitir certas “fórmulas” de uma maneira inesperada, e para isso acontecer só tem um jeito...MÃOS A OBRA (seu avô também vai entender)
Consegui imagens do “Herobear e o Garoto” do próprio site do artista (Mike Kunkel)
www.theastonishfactory.com . Vale à pena conferir.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Tiras Jack & Melvin


9-10

Tiras Jack & Melvin


7-8

Quem gosta de quadrinhos tem que conhecer. O Mestre Álvaro de Moya


Tive o prazer de ver várias palestras com ele, e uma em Campinas, tive a oportunidade de conversar pessoalmente com ele durante uns trinta a quarenta minutos, me tratou como se fosse um velho conhecido, explicou do mercado, dos artistas, problemas e soluções me ouviu e gostou de idéias que tinha a respeito de Quadrinhos, principalmente nesse nosso país amado... a impressão que tive é que grandes mestre se mostram humildes e acessíveis, atenciosos e honestos, foi algo bem especial.

Normalmente decoramos os nomes dos artistas que gostamos, talvez pelo traço ou erroneamente pela estória (já que quem escreve o roteiro é o roteirista), decoramos nomes estrangeiros (exemplo os leitores de mangá tem decor vários nomes de artistas, e pronunciam com perfeição), mas as vezes esquecemos de olhar aqui pro nosso país...talvez decoremos os nomes da moda ou o mais constante na mídia, e esquecemos outros, os que fundamentaram os quadrinhos no Brasil, que possibilitaram ter o que temos hoje, pessoal que ama quadrinhos ( não aqueles que fingem amar, mas pra eles não passa de outra forma de tirar dinheiro dos outros).

Acho que todo mundo ouviu falar de Will Eisner (se não ouviu, ou você está morto a muito tempo, ou simplesmente não sabe o que é História em Quadrinhos) falou a respeito desse artista brasileiro, vou pegar um ou outro trecho.

"...estamos chegando à "idade madura" da arte de desenhar e escrever quadrinhos. Considero muito importante que alguém com sofisticação e a experiência de ... nesta área esteja se preparando para produzir uma História da História em Quadrinhos.

Para aqueles entre nós, preocupados com a qualidade sempre superior, que poderá conduzir a uma nova e excitante época no mundo dos quadrinhos, é fundamental obter um panorama claro de onde já estivemos.

Eu admiro o esforço e a contribuição de Álvaro"

Segue um pequeno resumo de sua bibliografia:


Álvaro de Moya (São Paulo, 1930) é um jornalista, escritor, produtor, ilustrador e diretor de cinema e televisão. É considerado por alguns como o maior especialista em histórias em quadrinhos do Brasil.
Professor aposentado da
Universidade de São Paulo, foi um dos organizadores da Primeira Exposição Internacional de Quadrinhos (junto com Jayme Cortez, entre outros), em 1951, na cidade de São Paulo. Além de ser a primeira exposição de quadrinhos da história do Brasil, foi de ineditismo também para o mundo.
Atuou por muito anos na televisão e foi diretor da TV Excelsior onde criou conceitos e estruturas que revolucionaram a maneira de se fazer TV na época e que de certa forma persistem até hoje.
Representou o Brasil em vários
congressos sobre quadrinhos no mundo, como em Roma, Buenos Aires, Nova York e em Lucca, um dos principais do mundo. Correspondente da revista Wittyworld, dos Estados Unidos, foi colaborador de enciclopédias editadas na França, Espanha, Itália e Estados Unidos. Escolhido pela Universidade La Sapienza, de Roma, foi o único representante da América Latina em evento realizado na Itália, visando discutir o centenário dos comics.
Já fez também
charges e ilustrações com temáticas nacionalistas. Na Editora Abril, fez capas para as revistas O Pato Donald e Mickey.
Seu livro, Shazam!, de
1970, é, sem sombra de dúvida, o maior livro sobre quadrinhos do país. O livro não se resume apenas a fazer um pesquisa sobre a história dos HQs, mas conta com a colaboração de especialistas que debatem acerca da influência pedagógica e psicológica dos quadrinhos e a sua influência na cultura, tratando as HQs não somente como puro entretenimento, mas sim como um meio de comunicação que merece atenção por parte dos acadêmicos.

Bibliografia: História da História em Quadrinhos (Editora Brasiliense, 2ª Edição, 1993); O Mundo de Disney (Geração Editorial, 1996); 50 Anos de TV no Brasil, organizado por J. B. de Oliveira Sobrinho, o Boni (Editora Globo, 2000); Anos 50/50 Anos (Editora Opera Graphica, 2001); Vapt-Vupt (Clemente & Gramani Editora, 2003); TV Excelsior - Gloria in Excelsior (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004).

VAMOS COMEÇAR COM TUDO


Depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta e com ânimo redobrado para dar continuidade (para falar a verdade começar) , trazendo matérias, dicas de desenho as tiras famosas de Jack e Melvin e muito mais.

Como vocês me pediram estou fazendo um breve relato da História das Histórias em quadrinhos que inclusive é o título de um livro que ao lê-lo mudou meu modo como Arte-educador de ministrar minhas aulas de quadrinhos, é necessário sabermos a base daquilo que pretendemos estudar.

História da História em Quadrinhos foi escrita pelo mestre Álvaro de Moya (que vou fazer um breve relato da vida dele) pela editora Brasiliense – 1993 – no relato sobre esse autor tem a capa do livro.


Segue, o texto sobre um dos primeiros precursor da História em Quadrinhos no mundo, muito dos historiadores o consideram o primeiro, ele é:


Rudolf Töpffer (Genebra, 31 de Janeiro de 17998 de Junho de 1846) foi artista gráfico e escritor suíço, considerado um dos pioneiros no gênero de histórias em quadrinhos. O seu livro mais importante foi a Histoire de M. Vieux Bois (História do Sr. Pau Velho"), que foi publicado a 14 de Setembro de 1842 nos Estados Unidos, com o título The Adventures of Mr. Obadiah Oldbuck, e que é considerado o primeiro livro de história em quadrinhos publicado naquele país.

O desenho acima é dele.